16 de mai. de 2014

HIPERATIVA


Hj conversando com meu marido, comentava sobre a hiperatividade, sobre pessoas com hiperatividade,
O quão complicado é, difícil de ser entendida, compreendida, pois muitas vezes o entendimento é errado em relação a maneira exposta ou feita, toda pessoa com hiperatividade tem bom coração demais  até, gosta de ser solicito de ajudar de tentar resolver problemas, pois o cérebro funciona de uma certa maneira que a gente chega a ficar sem dormir pensando em como solucionar algo.É difícil para um Hiperativo entender e compreender que algumas pessoas não querem ser ajudadas, não querem entender a maneira que vc está se doando a elas.
Sabe eu queria ao menos uma vez ter o atendimento me um Local, da mesma forma que as outras pessoas, (ser atendida com uma cliente - e não como uma amiga que fica fussando  e  pentelha). OU SEJA por mais que eu seja amiga, por mais que eu ajude quero o mesmo atendimento que as clientes normais É  PEDIR MUITO??



( Entrevista cedida pela psicóloga Marisa de Abreu à faculdade Metodista - Aluna: Marina Marques)



Hiperatividade
O que é hiperatividade?

Psicólogo: 3 a 7% da população tem um “cérebro sem freio”. São cérebros que tentam, a todo custo, focar duas, três, quatro ou tantas coisas ao mesmo tempo. Mas isso é impossível, todo ser humano só consegue focar um item (assunto, imagem, idéia) de cada vez. Por mais que algumas pessoas se vangloriem de fazer duas coisas ao mesmo tempo, na realidade o que ela faz é trocar muito rapidamente o foco de atenção de uma coisa para outra.


Como é feito o tratamento para hiperativos? Remédios são necessários?

Psicólogo: Existe medicação específica, a mais famosa é a Ritalina, apenas médicos podem prescrever, mas infelizmente  existe um “mercado negro” desta substancia pois ela causa efeitos viciantes em pessoas que não possuem o quadro de TDAH.
Os remédios são necessários apenas em casos onde a vida da pessoa está em grande prejuízo, e os efeitos colaterais sejam menores que os benefícios.
Eu recomendo que se inicie com o tratamento psicológico, dentro da linha cognitiva comportamental, não adianta fazer psicanálise, por exemplo, pois não há traumas envolvidos na origem do problema. O psicólogo orientará no que se refere à necessidade de encaminhar ao médico.
A terapia é um aprendizado, um treino comportamental que dará informações e técnicas que poderão ser usadas a vida toda. A terapia não será para a vida toda, mas a aplicação das estratégias aprendidas sim.


Outro site que visitei muito boa a explicação.

  • Inquietação mexer as mãos e/ou pés quando sentado, musculatura tensa, com dificuldade em ficar parado num lugar por muito tempo. Costuma ser o "dono" do controle remoto.
  • Faz várias coisas ao mesmo tempo, está sempre a mil por hora, em busca de novidades, de estímulos fortes. Detesta o tédio.
  • Consegue ler, assistir televisão e ouvir música ao mesmo tempo. Muitas vezes é visto como imaturo, insaciável.
  • Pode falar, comer, comprar,... compulsivamente e/ou sobrecarregar-se no trabalho. Muitos acabam estressados, ansiosos e impacientes: são os workaholics.
  • Tendência ao vício: álcool, drogas, jogos, Internet e salas de bate papo…
  • Interrompe a fala do(s) outro(s); sua impaciência faz com que responda perguntas antes mesmo de serem concluídas.
  • Costuma ser prolixo ao falar, perde sua objetividade em mil detalhes, sem perceber como se comunica. No entanto, não tem a menor paciência em ouvir alguém como ele, sem dar-se conta que é igual.
  • Baixo nível de tolerância: não sabe lidar com frustrações, com erros (nem os seus, nem dos outros). Muitas vezes sente raiva e se recolhe.
  • Impaciência: não suporta esperar ou aguardar por algo: filas, telefonemas, atendimento em lojas, restaurantes..., quer tudo para "ontem".
  • Instabilidade de humor: ora está ótimo, ora está péssimo, sem que precise de motivo sério para isso. Os fatores podem ser externos ou internos, uma vez que costuma estar em eterno conflito.
  • Dificuldade em expressar-se: muitas vezes as palavras e a fala não acompanham a velocidade da sua mente. Muitos quando estão em grupo, falam sem parar sem se dar conta que outras pessoas gostariam de emitir opiniões, fazer colocações e o que deveria ser um diálogo, transforma-se num monólogo que só interessa a quem está falando.
  • A comunicação costuma ser compulsiva, sem filtro para inibir respostas inadequadas, o que pode provocar situações constrangedoras e/ou ofensivas: fala ou faz e depois pensa.
  • Tem um temperamento explosivo: não suporta críticas, provocações e/ou rejeição. Rompe com certa facilidade relacionamentos de trabalho, sociais e/ou afetivos.
  • Pode mudar inesperadamente de planos, metas…
  • Sexualidade instável: pode alternar períodos de grande impulsividade sexual com outros de baixo desejo.
  • Hipersensibilidade: pode melindrar-se facilmente, tendo uma tendência ao desespero, como se seu mundo fosse desmoronar-se a qualquer instante, incapacitando-o muitas vezes de ver a realidade como ela realmente é, e buscar soluções.



Esta outra que achei num site também. Descreve bem a fase adulta do TDAH.


As características do déficit de controle dos impulsos em adultos com Distúrbio de Déficit de Atenção se apresentam da seguinte forma: a pessoa responde antes de ouvir a pergunta toda; age por impulso em relação a compras, decisões em assuntos importantes, em rompimento de relacionamentos, e por vezes se arrepende logo depois; apresenta reações em curto-circuito, com rápidas e passageiras explosões de raiva, tipo "pavio curto"; dirige perigosamente; é de uma espontaneidade excessiva, chegando às raias da falta de tato e de cerimônia;é hiper-sensível à provocação, crítica ou rejeição; é impaciente e tem grande dificuldade de esperar;Mostra baixa tolerância à frustração;Não consegue se conter, reagindo mesmo quando a situação não o atinge diretamente ou quando sua reação pode prejudicá-lo; sofre oscilações bruscas e repentinas do humor, quase sempre de curta duração; tem tendência a explosões histéricas; tem um mau humor fácil.
Um traço marcante do Distúrbio de Déficit de Atenção em adultos é sua evolução cambiante e inconstante, ou seja, ao longo dos anos o quadro clínico muda sua aparência, embora em segundo plano persistam sempre os sinais da tríade mencionada (desatenção, hiperatividade e impulsividade).Na maioria dos casos observados nos contextos clínicos, o transtorno é relativamente estável durante o início da adolescência. Na maioria dos indivíduos, os sintomas atenuam-se durante o final da adolescência e idade adulta. O tratamento do TDAH é realizado com uma combinação de medicamentos sempre sob controle do médico psiquiatra (antidepressivos ou derivados da anfetamina), orientações aos pais e professores e técnicas específicas de psicoterapia, como a terapia cognitivo-comportamental.

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