Hj conversando com meu marido, comentava sobre a hiperatividade,
sobre pessoas com hiperatividade,
O quão complicado é, difícil de ser entendida, compreendida, pois
muitas vezes o entendimento é errado em relação a maneira exposta ou feita,
toda pessoa com hiperatividade tem bom coração demais até, gosta de ser solicito de ajudar de
tentar resolver problemas, pois o cérebro funciona de uma certa maneira que a
gente chega a ficar sem dormir pensando em como solucionar algo.É difícil para
um Hiperativo entender e compreender que algumas pessoas não querem ser ajudadas, não querem entender a maneira que vc está se doando a elas.
Sabe eu queria ao menos uma vez ter o atendimento me um Local, da
mesma forma que as outras pessoas, (ser atendida com uma cliente - e não como
uma amiga que fica fussando e pentelha). OU SEJA por mais que eu seja
amiga, por mais que eu ajude quero o mesmo atendimento que as clientes normais
É PEDIR MUITO??
( Entrevista cedida pela psicóloga Marisa de Abreu à faculdade
Metodista - Aluna: Marina Marques)
Hiperatividade
O que é hiperatividade?
Psicólogo: 3 a 7% da população tem um “cérebro sem freio”. São
cérebros que tentam, a todo custo, focar duas, três, quatro ou tantas coisas ao
mesmo tempo. Mas isso é impossível, todo ser humano só consegue focar um item
(assunto, imagem, idéia) de cada vez. Por mais que algumas pessoas se
vangloriem de fazer duas coisas ao mesmo tempo, na realidade o que ela faz é
trocar muito rapidamente o foco de atenção de uma coisa para outra.
Como é feito o tratamento para hiperativos? Remédios são
necessários?
Psicólogo: Existe medicação específica, a mais famosa é a Ritalina,
apenas médicos podem prescrever, mas infelizmente existe um “mercado negro” desta substancia
pois ela causa efeitos viciantes em pessoas que não possuem o quadro de TDAH.
Os remédios são necessários apenas em casos onde a vida da pessoa
está em grande prejuízo, e os efeitos colaterais sejam menores que os
benefícios.
Eu recomendo que se inicie com o tratamento psicológico, dentro da
linha cognitiva comportamental, não adianta fazer psicanálise, por exemplo,
pois não há traumas envolvidos na origem do problema. O psicólogo orientará no
que se refere à necessidade de encaminhar ao médico.
A terapia é um aprendizado, um treino comportamental que dará
informações e técnicas que poderão ser usadas a vida toda. A terapia não será
para a vida toda, mas a aplicação das estratégias aprendidas sim.
Outro site que visitei muito boa a explicação.
- Inquietação – mexer as mãos
e/ou pés quando sentado, musculatura tensa, com dificuldade em ficar
parado num lugar por muito tempo. Costuma ser o "dono" do
controle remoto.
- Faz várias coisas ao mesmo
tempo, está sempre a mil por hora, em busca de novidades, de estímulos
fortes. Detesta o tédio.
- Consegue ler, assistir
televisão e ouvir música ao mesmo tempo. Muitas vezes é visto como
imaturo, insaciável.
- Pode falar, comer,
comprar,... compulsivamente e/ou sobrecarregar-se no trabalho. Muitos
acabam estressados, ansiosos e impacientes: são os workaholics.
- Tendência ao vício: álcool,
drogas, jogos, Internet e salas de bate papo…
- Interrompe a fala do(s)
outro(s); sua impaciência faz com que responda perguntas antes mesmo de
serem concluídas.
- Costuma ser prolixo ao falar,
perde sua objetividade em mil detalhes, sem perceber como se comunica. No
entanto, não tem a menor paciência em ouvir alguém como ele, sem dar-se
conta que é igual.
- Baixo nível de tolerância:
não sabe lidar com frustrações, com erros (nem os seus, nem dos outros).
Muitas vezes sente raiva e se recolhe.
- Impaciência: não suporta
esperar ou aguardar por algo: filas, telefonemas, atendimento em lojas,
restaurantes..., quer tudo para "ontem".
- Instabilidade de humor: ora
está ótimo, ora está péssimo, sem que precise de motivo sério para isso.
Os fatores podem ser externos ou internos, uma vez que costuma estar em
eterno conflito.
- Dificuldade em expressar-se:
muitas vezes as palavras e a fala não acompanham a velocidade da sua
mente. Muitos quando estão em grupo, falam sem parar sem se dar conta que
outras pessoas gostariam de emitir opiniões, fazer colocações e o que
deveria ser um diálogo, transforma-se num monólogo que só interessa a quem
está falando.
- A comunicação costuma ser
compulsiva, sem filtro para inibir respostas inadequadas, o que pode
provocar situações constrangedoras e/ou ofensivas: fala ou faz e depois
pensa.
- Tem um temperamento
explosivo: não suporta críticas, provocações e/ou rejeição. Rompe com
certa facilidade relacionamentos de trabalho, sociais e/ou afetivos.
- Pode mudar inesperadamente de
planos, metas…
- Sexualidade instável: pode
alternar períodos de grande impulsividade sexual com outros de baixo
desejo.
- Hipersensibilidade: pode
melindrar-se facilmente, tendo uma tendência ao desespero, como se seu
mundo fosse desmoronar-se a qualquer instante, incapacitando-o muitas
vezes de ver a realidade como ela realmente é, e buscar soluções.
Esta outra que achei num site também. Descreve bem a fase adulta do
TDAH.
As características do déficit de controle dos impulsos em adultos
com Distúrbio de Déficit de Atenção se apresentam da seguinte forma: a pessoa
responde antes de ouvir a pergunta toda; age por impulso em relação a compras,
decisões em assuntos importantes, em rompimento de relacionamentos, e por vezes
se arrepende logo depois; apresenta reações em curto-circuito, com rápidas e
passageiras explosões de raiva, tipo "pavio curto"; dirige
perigosamente; é de uma espontaneidade excessiva, chegando às raias da falta de
tato e de cerimônia;é hiper-sensível à provocação, crítica ou rejeição; é
impaciente e tem grande dificuldade de esperar;Mostra baixa tolerância à
frustração;Não consegue se conter, reagindo mesmo quando a situação não o
atinge diretamente ou quando sua reação pode prejudicá-lo; sofre oscilações
bruscas e repentinas do humor, quase sempre de curta duração; tem tendência a
explosões histéricas; tem um mau humor fácil.
Um traço marcante do Distúrbio de Déficit de Atenção em adultos é
sua evolução cambiante e inconstante, ou seja, ao longo dos anos o quadro
clínico muda sua aparência, embora em segundo plano persistam sempre os sinais
da tríade mencionada (desatenção, hiperatividade e impulsividade).Na maioria
dos casos observados nos contextos clínicos, o transtorno é relativamente
estável durante o início da adolescência. Na maioria dos indivíduos, os
sintomas atenuam-se durante o final da adolescência e idade adulta. O
tratamento do TDAH é realizado com uma combinação de medicamentos sempre sob
controle do médico psiquiatra (antidepressivos ou derivados da anfetamina),
orientações aos pais e professores e técnicas específicas de psicoterapia, como
a terapia cognitivo-comportamental.